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14 de abril de 2011

A saúde do intestino

Por Kátia Mello

katia.mello@folhauniversal.com.br

A expressão “enfezada” faz referência a uma pessoa irritada, brava, mas ao prestar um pouco mais de atenção, dá pra perceber que a raiz dela vem de fezes – e uma pessoa enfezada é alguém que está mal-humorada porque não consegue ir ao banheiro.


“A prisão de ventre altera o humor, pois nosso intestino é responsável pela fabricação de diversas enzimas e hormônios neurotransmissores, entre elas a serotonina, responsável pela sensação de bem-estar. Quando o intestino trava, a produção desses reguladores cai e pode causar até depressão. Além disso, uma série de doenças está atrelada ao intestino preguiçoso, desde hemorróidas causadas pelas fezes ressecadas até câncer, causado pelos alimentos que fermentam e deterioram nas paredes intestinais”, explica a nutricionista do Conselho Federal de Nutricionistas (CFN) Maria Vasconcellos.

Ela ainda fala da importância de uma flora intestinal saudável: “No intestino também são formadas as principais defesas imunológicas do organismo. Se ele estiver bagunçado, a saúde como um todo fica fragilizada”, alerta. Além das fibras, o equilíbrio da flora pode ser feito por meio de probióticos, que são alimentos que contêm organismos vivos, como iogurtes.

“Uma série de doenças são provenientes da má alimentação: a constipação, inflamação intestinal, colite. Além disso, vem sendo observada a relação entre o aumento do risco de câncer. A dieta de hoje em dia tem muita gordura animal e pouca fibra. Isto, combinado ao sedentarismo, é um prato cheio para males intestinais”, diz o oncologista, especializado em gastroenterologista, Daniel Saragiotto, do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp).

“Observamos que os hábitos alimentares estão piorando porque antigamente o câncer de intestino acometia pessoas mais velhas, por volta dos 50 anos ou mais. Atualmente, vemos pessoas mais jovens vítimas da doença”, diz o médico.

Entre as doenças relacionadas ao mau funcionamento intestinal estão o hipotireoidismo e outras disfunções glandulares, o surgimento de espinhas, infecções nos rins e no trato urinário e até alergias. “Não existe uma quantidade ideal de idas ao banheiro. A média é ir todo dia, mas tem gente que vai a cada 2 dias e se sente bem, tem gente que vai três vezes ao dia e, se não for assim, se sente mal. Depende de cada metabolismo”, explica Maria.

“O que as pessoas têm de entender é que uma boa alimentação pode trazer mudanças significativas não apenas na saúde delas, mas no humor também, além de ajudá-las a terem uma vida mais longa. É preciso diminuir o consumo de alimentos processados e industrializados, além dos refinados em geral, e investir em frutas, legumes e verduras”, explica a nutricionista.

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