
Dois estudos recentes conduzidos por pesquisadores da University School of Medicine, em Boston, nos Estados Unidos, apontam que há fortes evidências de que mulheres que tomam pílulas anticoncepcionais de última geração – que contêm drospirenona ao invés de levonorgestrel – têm mais que o dobro de risco de ter trombose, coagulação do sangue dentro de artérias ou veias, principalmente nos membros inferiores. Segundo os autores do estudo, todas as pílulas alteram a circulação sanguínea, entretanto dependendo do hormônio e da dosagem os efeitos podem ser maiores.
Os pesquisadores registraram 30,8 casos de trombose por 100 mil mulheres que tomaram drospirenona, enquanto que entre as voluntárias que usaram levonorgestrel o índice foi de 12,5 casos por 100 mil. As pesquisas, publicadas no “British Medical Journal”, foram realizadas com 1,2 milhão de voluntárias de 15 a 44 anos.
Nenhuma das mulheres acompanhadas no levantamento tinha tido trombose antes da pesquisa ou tinha apresentado qualquer fator de risco para a complicação, como tabagismo, obesidade ou histórico familiar. Pesquisadores concluíram então que isso signifi ca que qualquer mulher que tome este tipo de medicamento tem risco de ter trombose, ainda que a chance não seja alta. “Nossos dados mostram claramente um aumento do risco nas mulheres que tomam pílulas com drospirenona em comparação com outros anticoncepcionais”, afirmou Susan S. Jick, coordenadora do estudo. “É importante que as mulheres sejam informadas sobre os riscos e benefícios dos diferentes contraceptivos orais para que elas possam tomar a melhor decisão”, completou. (R.M.)
Os pesquisadores registraram 30,8 casos de trombose por 100 mil mulheres que tomaram drospirenona, enquanto que entre as voluntárias que usaram levonorgestrel o índice foi de 12,5 casos por 100 mil. As pesquisas, publicadas no “British Medical Journal”, foram realizadas com 1,2 milhão de voluntárias de 15 a 44 anos.
Nenhuma das mulheres acompanhadas no levantamento tinha tido trombose antes da pesquisa ou tinha apresentado qualquer fator de risco para a complicação, como tabagismo, obesidade ou histórico familiar. Pesquisadores concluíram então que isso signifi ca que qualquer mulher que tome este tipo de medicamento tem risco de ter trombose, ainda que a chance não seja alta. “Nossos dados mostram claramente um aumento do risco nas mulheres que tomam pílulas com drospirenona em comparação com outros anticoncepcionais”, afirmou Susan S. Jick, coordenadora do estudo. “É importante que as mulheres sejam informadas sobre os riscos e benefícios dos diferentes contraceptivos orais para que elas possam tomar a melhor decisão”, completou. (R.M.)
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